Senado instala nesta quarta comissão para analisar reforma do Código Civil

Quase oito meses depois de ter recebido o Projeto de Lei (PL) 4/2025, que trata da reforma do Código Civil, o Senado vai instalar nesta quarta-feira (24/9), às 15h, uma comissão temporária para analisar o texto.

A proposta, que chegou ao Senado após um ano e meio de trabalho de uma comissão de juristas a pedido do então presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estava parada desde o final de janeiro, à espera da formação da comissão para começar a tramitar.

O texto altera cerca de 900 artigos e inclui mais de 300 dispositivos no Código Civil, que está em vigor desde 2002. A revista eletrônica Consultor Jurídico tem uma página especial com notícias e artigos analíticos sobre os múltiplos aspectos da reforma em discussão.

A proposta do novo Código Civil foi elaborada a partir do anteprojeto construído em 2024 por uma comissão de juristas e presidida pelo ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça. O texto sugere mudanças em temas diversos, como família, regulação de empresas e contratos, herança, propriedade, direito dos animais e Direito Digital. 

A Comissão do Código Civil será composta por 22 membros, sendo 11 titulares e 11 suplentes. O presidente e o relator serão definidos no ato de instalação da comissão.

Titulares

  • Veneziano Vital do Rêgo (MDB–PB);
  • Efraim Filho (União–PB);
  • Marcos Rogério (PL–RO);
  • Rodrigo Pacheco (PSD–MG);
  • Otto Alencar (PSD–BA);
  • Flávio Arns (PSB–PR);
  • Soraya Thronicke (Podemos–MS);
  • Carlos Portinho (PL–RJ);
  • Weverton (PDT–MA);
  • Fabiano Contarato (PT–ES);
  • Tereza Cristina (PP–MS).

Suplentes:

  • Eduardo Braga (MDB–AM);
  • Sergio Moro (União–PR);
  • Laércio Oliveira (PP–SE);
  • Angelo Coronel (PSD–BA);
  • Chico Rodrigues (PSB–RR);
  • Omar Aziz (PSD–AM);
  • Eduardo Gomes (PL–TO);
  • Astronauta Marcos Pontes (PL–SP);
  • Augusta Brito (PT–CE);
  • Randolfe Rodrigues (PT–AP);
  • Zequinha Marinho (Podemos–PA).

Com informações da Agência Senado.

FONTE: CONJUR

Deixe um comentário